As cinco Mesas Redondas realizadas na semana passada para discutir os impactos da "nova BR-163" tiveram, além de "elogios", reivindicações de iluminação e até mesmo a construção de um anel viário. As Mesas Redondas tiveram as participações de representantes da Concessionária Rota do Oeste, pertencente à Odebrecht TransPort, e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), que dividem as obras de duplicação da BR-163 entre a divisa com Mato Grosso do Sul e Sinop.

As Mesas Redondas foram realizadas nos dias 13 (Sorriso e Sinop) e 14 (Cuiabá, Jaciara e Rondonópolis) de novembro.

De acordo com o deputado federal Wellington Fagundes, as melhorias na BR-163 são discutidas há pelo menos uma década, porém os aprimoramentos e benefícios que as obras irão proporcionar devem ser discutidos constantemente. "A participação da sociedade é fundamental para definir os rumos da BR-163".

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Em Sorriso a população reivindicou a Concessionária Rota do Oeste, representada pelo diretor de Operações, Fábio Abritta, a iluminação dos trechos urbanos da rodovia, enquanto em Sinop a solicitação foi a da construção de um anel viário.

Conforme o diretor da Rota do Oeste, Fábio Abritta, os primeiros 22 quilômetros, dos 450 quilômetros de responsabilidade da Concessionária para duplicar, devem ser entregues em abril. Abritta frisa que a prioridade dada hoje pela Concessionária pé quanto ao trecho entre Rondonópolis e o Terminal de Cargas da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, para que após seu termino o foco fique em cima da duplicação da Rodovia dos Imigrantes (BR-070) que corta Cuiabá e Várzea Grande.

Outro ponto questionado para a Rota do Oeste foram às nove praças de pedágio ao longo dos 850 quilômetros de concessão, ao qual o diretor da Concessionária salientou que só terá funcionamento iniciado após os investimentos necessários na rodovia. Entre as reivindicações ainda para a Rota do Oeste está a construção de pontos de descanso e apoio aos caminhoneiros, pedido este que partiu da Associação dos Transportadores de Cargas (ATC).

Já o DNIT ouviu em Jaciara e Rondonópolis questionamentos quando as desapropriações que serão feitas para a construção de contorno no trecho que liga Rondonópolis até Cuiabá.

Durante os encontros o superintendente do DNIT, Luiz Antônio Garcia, salientou que o Departamento contratou uma empresa para a realização da avaliação das áreas que serão desapropriadas entre Rondonópolis e Cuiabá. Segundo planejamento do DNIT, deverão ser construídos contornos em Santa Elvira, Juscimeira, São Pedro da Cipa, Jaciara e no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), localizado na Serra de São Vicente.

Olhar Direto Foto: Assessoria deputado feredal Wellington Fagundes

• Data: 18/11/2014
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