O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de Mato Grosso (Sindmat) quer participar efetivamente das discussões a respeito da política de implantação de pedágios nas rodovias de Mato Grosso. Esta foi uma das reivindicações apresentadas pela entidade ao presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, deputado Mauro Savi (PR).

Em reunião realizada na presidência da Assembléia , representantes do Sindmat entregaram ao deputado cópia do ofício entregue ao Governo do Estado. O documento contém uma série de reivindicações da categoria. “Queremos que o senhor seja o nosso porta-voz junto ao secretário Éder (Casa Civil) e também ao deputado federal Wellington Fagundes para que possamos fazer essa conversa com o governador Silval Barbosa”, explicou o presidente do Sindmat, Antônio Carlos Deijani.

Além de participar das discussões a respeito da implantação de pedágios nas rodovias do Estado, o setor quer mais empenho do Estado na criação de mecanismos capazes de combater o roubo de cargas e veículos do setor. De acordo com a entidade, as estatísticas a respeito desse tipo de crime são mentirosas, uma vez que na maioria das vezes é detectado apenas o roubo do casco e não de casco e carga.

“Roubo de carga em Mato Grosso só é divulgado quando se mata um motorista. E na maioria das vezes o valor maior é o da carga”, disse o presidente ao defender a criação de uma delegacia especializada em roubos de cargas.

A redução da alíquota do ICMS sobre o óleo diesel, de 17% para 12%, também é uma das reivindicações do setor apresentadas ao governador. O setor argumenta que essa é uma forma de compensar “a difícil tarefa de concorrer com empresas de fora que transitam no Estado com até 25% mais barato o custo da nossa principal matriz, que é o óleo diesel”, explica o ofício.

Para o deputado este é um setor importante que merece toda atenção do Estado. “São 800 empresas que geram empregos, dividendos e benefícios para o Estado, então não podemos implantar pedágios sem antes discutir com o setor, porque qualquer coisa que onere a produção, sempre estoura no bolso do contribuinte”, ponderou Mauro Savi.

Em relação às outras reivindicações, o deputado garantiu que vai acompanhar e fazer gestão junto ao governo para que, na medida do possível, sejam atendidas.

• Data: 17/07/2014
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